SIEMACO-SP protesta e exige troca do convênio médico dos trabalhadores da Loga

 SIEMACO-SP protesta e exige troca do convênio médico dos trabalhadores da Loga

Sindicalistas e trabalhadores dão as mãos, em protesto em frente a Loga Vila Maria – Foto: Alexandre de Paulo/SIEMACO-SP

Dando continuidade aos protestos contra o atual convênio médico da UniHosp, que deveria atender com eficiência e comodidade os trabalhadoras da Loga, o presidente do SIEMACO São Paulo, André dos Santos Filho, acompanhado do diretor responsável por representar o sindicato nas garagens da Loga, Elmo Nicácio (Lagoa), e do presidente STERIIISP, José Alves do Couto Filho (Toré), visitou na manhã desta quinta-feira (31) a garagem da empresa na Vila Maria, deixando bem claro a posição do SIEMACO-SP sobre as queixas recebidas da categoria sobre o convênio: “estamos cansados de ser maltratados, queremos que esse convênio seja trocado já”, disse André, expressando toda a sua indignação!

“Viemos aqui demonstrar a nossa insatisfação, inclusive pela forma como temos sido tratados pela Loga. No discurso deles, são vocês, trabalhadores, que compõem o maior patrimônio da empresa, mas, na prática, não! Porque quando o trabalhador precisa de uma consulta médica, não há uma clínica ou hospital por perto. E quando tem de fazer um exame de sangue ele fica sabendo que, mesmo pagando o convênio, não tem essa cobertura. Queremos ser tratados com dignidade, com respeito, e por isso a Loga precisa trocar esse convênio com urgência. A empresa investe em tudo, tem câmera para todo lado, mas investir num convênio bom eles não querem. Se a direção da Loga não sentar conosco para negociar, seremos mais duros. Eles tiveram tempo suficiente para dialogar com os dois sindicatos aqui presentes. Assim não dá para ficar!”, completou André.

Segundo os trabalhadores da Loga, o maior problema no convênio da UniHosp é a falta de estrutura na rede de atendimento, que não abrange as quatro regiões da cidade, como prevê a Convenção Coletiva de Trabalho (CCT). “Eles mal têm rede de assistência, com hospitais e laboratórios em São Paulo, e é disso que o trabalhador precisa, uma rede que possa atendê-lo perto de sua casa, e não em outras cidades. Viemos aqui para manifestar o quanto estamos revoltados com esse convenio médico. Nós, coletores, motoristas, fiscais, mecânicos, todos os trabalhadores da Loga, sabemos que esse convênio médico não presta”, disse Lagoa.

* Pelos jornalistas Alexandre de Paulo (MTB 53.112/SP) e Fábio Busian (MTB 81.800/SP)