SIEMACO-SP participa de audiência pública sobre ampliação do Aterro CTL e destaca benefícios da obra
O SIEMACO São Paulo esteve presente, na noite desta terça-feira (02), na última audiência pública sobre a ampliação da Central de Tratamento de Resíduos Leste (CTL), localizada em São Mateus, Zona Leste da capital. A discussão levou mais de 500 pessoas ao auditório da escola Caritas, mesmo bairro onde obra será realizada, e faz parte do processo de modernização da gestão de resíduos da cidade — que inclui a criação de um Ecoparque, com novas tecnologias voltadas ao reaproveitamento energético e à sustentabilidade.
O diretor executivo do SIEMACO-SP, Elmo Nicacio (Lagoa), representou o sindicato entre os inscritos e defendeu a importância da ampliação para toda a cadeia da Limpeza Urbana. Lagoa destacou que o projeto traz impacto direto na eficiência do serviço e, também, na vida dos trabalhadores. “As melhorias da CTL garantem mais segurança, mais eficiência e mais oportunidades. O lixo passa a ter destinação correta, os resíduos são reaproveitados e até combustível é produzido a partir do trabalho que começa nas ruas. Em nome dos coletores, afirmo que essa ampliação vai gerar benefícios reais para a categoria, além de criar mais emprego e renda”, afirmou o dirigente.
A presença do sindicato foi reforçada pelos diretores Nilson Ferreira (Kbça), Wagner Antonelli (Wagninho), Danilo de Jesus e Roberval dos Santos (Soldado), além de membros da Assessoria de Base, que apoiaram a iniciativa e acompanharam todo o debate.




Modernização deve ampliar vida útil do aterro até 2050
Operado pela Ecourbis desde 1992, o Aterro CTL recebe diariamente cerca de 7 mil toneladas de resíduos domiciliares, mais da metade de todo o lixo produzido na capital, atendendo 19 subprefeituras das zonas Sul e Leste. A ampliação transformará o local em um Ecoparque, reunindo no mesmo espaço tecnologias como Unidades de Recuperação Energética para gerar eletricidade a partir do tratamento térmico dos resíduos, plantas de separação mecânica para triagem de recicláveis e produção de CDR, além do aproveitamento ampliado do biogás e do biometano utilizados para abastecer frotas e gerar energia. O projeto inclui ainda ações ambientais contínuas do viveiro EcoÍris, que já produziu mais de 240 mil mudas nativas da Mata Atlântica desde 2009, e deve estender a vida útil do aterro até 2050.
Paralelamente, as concessionárias da Limpeza Urbana avançam na substituição gradual da frota movida a diesel por caminhões a biometano, GNV e elétricos. A Ecourbis já opera mais de 30 veículos sustentáveis e continua ampliando esse número, reduzindo emissões e modernizando toda a operação. Essa transição coloca São Paulo alinhada a padrões internacionais e valoriza ainda mais o trabalho dos profissionais que atuam diariamente na coleta e no manejo dos resíduos da cidade.
Texto e fotos por Fábio Lopes (MTb 81800)












