SIEMACO-SP garante reajuste acima da média nacional na Campanha Salarial do Asseio e Conservação
Por Fabiano Polayna I MTB 48.458/SP I Texto e fotos I
A Campanha Salarial dos Trabalhadores do Asseio e Conservação em São Paulo foi concluída com uma conquista expressiva para a categoria. Após um processo de negociação conduzido pelo SIEMACO-SP, ficou assegurado reajuste de 7% nos salários e 5% nos benefícios, índices que superam a inflação do período e colocam o acordo entre os melhores fechados no país no setor.
O resultado representa um avanço concreto na valorização dos profissionais que atuam em serviços essenciais, como limpeza, conservação, portaria, controle de acesso, manutenção e atividades especializadas. Além do ganho real nos salários, a correção dos benefícios contribui diretamente para o fortalecimento do poder de compra e para a melhoria das condições de vida dos trabalhadores.
Outro ponto de destaque da campanha foi a reformulação do antigo Prêmio Assiduidade, que foi encerrado e substituído pela Cesta Básica II, no valor mensal de R$ 315,00. O novo benefício passa a contar com regras mais claras, vinculadas à frequência e à apresentação de atestados, garantindo maior transparência, segurança e previsibilidade para a categoria.
Para o presidente do SIEMACO-SP, André Santos Filho, o acordo reafirma a importância da negociação coletiva e do sindicato como instrumento de defesa dos trabalhadores. “Esse resultado é fruto de uma negociação responsável e firme, que respeita a realidade econômica, mas não abre mão da valorização de quem mantém a cidade funcionando todos os dias. Garantir reajuste acima da inflação e aprimorar benefícios é reconhecer o papel essencial dos Trabalhadores do Asseio e Conservação”, afirmou.
O presidente ainda destacou que a conquista fortalece a categoria no cenário nacional. “São Paulo mais uma vez se consolida como referência nas negociações do setor. Isso só é possível com unidade, organização e um sindicato atuante, que luta por salários dignos, benefícios justos e melhores condições de trabalho”, concluiu.
