Ao invés de oposição, a confiança no sindicato

 Ao invés de oposição, a confiança no sindicato

Respeitando o Termo de Ajustamento de Conduta (TAC) firmado com o Ministério Público do Trabalho, o Siemaco recebeu os trabalhadores da categoria do Asseio e Conservação que se opuseram à Contribuição Assistencial, no perídio entre 4 de janeiro e três de fevereiro. No ultimo dia, um grupo de profissionais se surpreendeu com o trabalho realizado e a maioria deles desistiu de entregar a carta.

Relatando desconhecer o real motivo porque estavam no sindicato, e reclamando que moravam muito longe, tinha sido difícil chegar até ali e pressa de voltar para casa, depois de um dia longo de trabalho,  eles contaram que não sabiam exatamente o que estava acontecendo, que haviam sido orientados a entregar uma carta. “Mandaram a gente vir aqui”, disseram, em coro.

“Minha chefe disse para eu vir aqui e entregar uma carta. Era para eu não pagar o sindicato, mas depois de conhecer melhor o Siemaco, decidi me filiar”, contou Clélia Iraci Nogueira da Rocha. Há três anos na limpeza e há um ano funcionária da Master Ambiental, ela argumentou: vocês fazem coisas que eu nem sabia!

Disse ter se interessado, principalmente, pelo plano de saúde e odontológico, que beneficiará a ela e os três filhos. “Eu fui muito bem acolhida e estou feliz por fazer parte do sindicato”, garantiu, dizendo contribuir com R$10 de mensalidade (sindicalização) e R$10 de contribuição sindical valerá a pena.

Aroldo Pereira Lacerda, Ana Lúcia dos Santos, José Serafim Silva Irmão, Djanira Pinheiro Pereira Braga, Maria Aldeci Cavalcante e Aldenora Fortunata de Souza são colegas da empresa Rede Serv. Eles trabalham no bairro do Ipiranga, apesar de residirem na região do ABC Paulista.

“Falaram que iriam descontar R$ 30 por mês dos nossos salários. Isso é muito para nós, mas vimos aqui que é bem menos, apenas um por cento por mês, disse Aroldo. Com 11 anos de empresa, Ana Lúcia foi taxativa: eu posso precisar do sindicato, um dia…

Cinco deles desistiram de entregar a carta de oposição. “foi bom parar e escutar o que o sindicato tem a dizer”, afirmou Aldenora. Do grupo, apenas Maria Aldeci entregou a carta de oposição. “Eu vim aqui para isso, mas vou acompanhar os meus colegas, procurar saber mais sobre o Siemaco e no ano que vem, melhor informada, eu decido se entrego ou não a carta”, concluiu.