Numa atitude antidemocrática, reitoria da USP se reusa a receber o Siemaco
Reunidos com os trabalhadores que cuidam da limpeza de 14 setores dentro da cidade universitária, desde as primeiras horas da manhã, os diretores do Siemaco, Fábio Cruz e João Capana, acompanhados pela equipe sindical, foram surpreendidos com o cancelamento da reunião que aconteceria às nove horas dessa sexta (12), com os responsáveis pelo contrato de prestação de serviços interrompidos pela empresa Higilimp. Os trabalhadores se recusaram a entrar na reitoria sem o apoio do sindicato e desde então fecharam o acesso ao prédio, como protesto.
O sindicato pretende negociar com o gestor do contrato a liberação da fatura de pagamento, quitando assim os débitos atrasados com salários e benefícios para minimizar as perdas imediatas. Os diretores do Siemaco, com o apoio dos trabalhadores continuam tentando negociar, visando beneficiar mais de 550 profissionais e suas famílias.
A Higilimp quebrou o contrato de prestação de serviços e trabalho ao abandonar os seus funcionários, fechando as portas durante o feriado do carnaval. Desde então o Siemaco, que já monitorava a empresa devido aos atrasos recorrentes na quitação dos direitos trabalhistas, tem se mobilizado em toda a cidade onde há equipes de profissionais da empresa, que prestava serviços e órgãos públicos.