Trabalhadores da Higilimp, que prestam serviços no Metrô, terão de entrar na Justiça para ter os seus direitos garantidos
Uma notícia ainda mais estarrecedora envolveu o nome da empresa Higilimp: ela fechou as portas sem pagar os funcionários, apesar de ter recebido a fatura de prestação de serviços ao Metropolitano de São Paulo. A notícia foi dada pelo diretor de operações do Metrô, Mário Fiorat, durante reunião realizada no final da tarde dessa quinta (11), na estação Luz, onde fica a base dos funcionários do Asseio e Conservação.
O diretor do Siemaco, Nilson Ferreira, acompanhado de uma comissão de trabalhadores, foi negociar com o reponsável pelo contrato o futuro dos profissionais. Lamentavelmente, o caminho, agora, será a Justiça. O Departamento Jurídico do sindicato já está se organizando para receber todos os trabalhadores da Higilimp para entrar com processos individuais e coletivos, garantindo o direito de todos.
Enquanto isso, a situação dos profissionais da limpeza preocupa e gera transtornos à cidade. As negociações continuam nos demais postos onde a Higilimp respondia pelos serviços e as equipes mobilizadas em protestos, sempre acompanhadas pela equipe sindical. O Siemaco está garantindo todo a orientação e suporte legal.