Siemaco é destaque no Congresso e Feira do setor de Controle de Pragas
Maior evento do setor na América Latina e segundo mais importante do segmento em todo o mundo, o 11º Congresso Internacional de Controle de Vetores e Pragas reúne desde quarta-feira (21), em Campos do Jordão, empresários, investidores e pesquisadores. Neste ano, a concretização do ideal da formação do sindicato patronal, o SindPrag, foi celebrado por todos. “É a nossa maior conquista, um objetivo perseguido há 24 anos”, salientou a presidente da Aprag (Associação dos Controladores de Vetores e Pragas Urbanas) Paula Hara.
A participação do Siemaco – que representa a categoria dos trabalhadores em controle de pragas – foi ressaltada já na abertura dos trabalhos. O diretor João Capana foi convidado a formar a mesa oficial e colocado ao lado na presidente da Aprag e testemunhada pelo presidente do SindPrag:
“O Sindicato dos Trabalhadores incentivou a criação e na articulação do SindPrag”, disse Antonio França Oliveira. Ele agradeceu publicamente o empenho de João Capana na ajuda e orientação. À reportagem do Siemaco, confessou que tem muito a aprender com o sindicato dos trabalhadores, com quem tem confiança mútua. “SindPrag e Siemaco, juntos, iremos garantir o melhor para nossa empresa e os nossos funcionários”, pontuou.
Aproximadamente 600 congressistas participam da parte informativa do evento e pelo menos 50 empresas da feira, que termina na sexta-feira, dia 23. A mudança para a estância de Campos do Jordão foi estratégica, garantindo a adesão de pessoas que realmente estão focadas no segmento. “Reunimos um público focado no conhecimento e a nossa feira é voltada essencialmente para negócios”, disse Paula.
Participação Associativa
A importância da união dos esforços para se conquistar objetivos foi o tema central da abertura dos trabalhos. O Lema “Juntos Somos Mais Fortes” foi repetido e justificado. Durante palestra show “Decolando Rumo ao Sucesso” o consultor Clovis Tavares, personificando o comandante Peter McFly, demonstrou que a confiança é o combustível para se superar crises.
Segundo ele, é necessário buscar o equilíbrio entre produtos e serviços através da competência e segurança. Ressaltou que mais do que fazer bem feito é preciso surpreender o cliente oferecendo soluções integradas. Para isso, é vital falar a verdade, cumprir o prometido, ser ético e honesto. “O que você pode fazer hoje para ser lembrado amanhã?”, provocou. O reconhecimento das pessoas, a realização do trabalho em equipe e a troca de experiências é fundamental, orientou. “As mudanças acontecem quando a gente provoca”, finalizou
Perspectivas de crescimento movimenta o mercado do controle de pragas
Com vocação familiar, o segmento econômico do Controle de Pragas vive um contraponto entre o mercado formal e informal. Ao lado de empresas regulares atuam microempresários individuais, numa realidade que dificulta à valorização profissional e comprometem a imagem do segmento: o desafio buscado pela Aprag e o Sindprag.
Em seu segundo mandato à frente à Aprag, Paula Hara afirmou que a entidade continuará as ações que focam informar à população. “Os profissionais de controle de praga são agentes de saúde. O mercado precisa nos conhecer para confiar no nosso trabalho.”
“O SindPrag é a maior conquista da Aprag”, disse, explicando que ao dissociação do Seac (Sindicato das Empresas de Asseio e Conservação) é positiva. “Não prestamos serviços de Limpeza e não cedemos mãos de obra”, justificou. Ressaltou: fomos apoiados pelo Siemaco, que é nosso parceiro! “O Siemaco nos garantiu a experiência. Vamos trabalhar juntos na promoção dos nossos colaboradores.”
Conhecendo o mercado
No decorrer do ano de 2015, o segmento de Controle de Vetores e Pragas Urbanas movimentou R$ 2,1 bilhões em prestação de serviços. Os dados da PHC Foco, divulgados pelo coordenador de projetos e consultor da Aprag, Paulo Henrique Costa, no entanto, se restringe às empresas regulamentadas oficialmente. No Brasil, operam legalmente 4375 empresas sendo que 1335 estão locadas no Estado de São Paulo e cerca de metade delas, na capital.
Em todo o Brasil, 18.120 postos de trabalho integravam o setor, no ano de 2014. Número que subiria para aproximadamente 30 mil se fossem computados os gestores das empresas, normalmente formada por dois sócios.
Paulo Henrique ressaltou que operam no Brasil cerca de cinco mil microempreendedores individuais (4849 em 2014) e um número desconhecido de empresas não regulamentadas. “É preciso conhecer esse cenário, pois são negócios que atuam dentro das casas dos clientes e armazenam produtos tóxicos. Sobretudo, profissionalizar o segmento informal.
Divulgando o trabalho do Siemaco
Com estande próprio, o Siemaco o divulgou a sua marca e trabalho realizado na feira da Aprag. O diretor João Capana, sempre que possível, atendeu pessoalmente aos visitantes. O vídeo institucional e o livro “Perfil” mostraram e contaram um pouco da história do sindicato.
À frente do Departamento de Saúde e Segurança do Trabalho, João Capana ressaltou a importância de se garantir equipamentos de proteção e orientação à categoria. Principalmente, cuidado extremo com o manuseio, armazenamento e transporte de produtos de alta toxicidade, pelos profissionais.