Demissões são revertidas ou trabalhadores da varrição entrarão em greve no sábado (12)
Após reunião no sindicato patronal (Selur), com representantes das Inova e Soma, a diretoria do Siemaco SP decidiu esperar apenas até a tarde dessa sexta-feira (11) uma solução das empresas Inova e Soma. Se não for definido um acordo que beneficie os trabalhadores, os varredores (e serviços complementares) cruzarão os braços.
“Ou teremos uma resposta positiva, que favoreça o trabalhador, ou cruzaremos os braços a partir de sábado”, afirmou o presidente do Siemaco SP, Moacyr Pereira. Categórico, ele reafirmou ser inadmissível que os trabalhadores da base da pirâmide social e que realizam um trabalho imprescindível, como agentes de saúde, paguem a conta pela má gestão.
As empresas alegaram que estão negociando uma solução com a prefeitura. Uma nova reunião está marcada para essa sexta-feira e representantes da Inova e Soma pediram a prorrogação do prazo até o final da tarde.
“Considerando que a Prefeitura do Município de São Paulo comunicou a redução do valor de faturamento das empresas e que tal determinação implica na redução de grande quantidade de trabalhadores da atividade de varrição e serviços diversos, as partes se reuniram para a solução da situação, uma vez que o sindicato profissional informou que a categoria está mobilizada para entrar em grave no caso da confirmação das demissões”, ficou registrado na Ata de Reuniões no Selur.
Na manhã dessa sexta, a decisão foi levada em assembleia para os trabalhadores, em todos os setores de trabalho. Novamente, a decisão pela greve foi ratificada pela categoria.