Siemaco alerta que demissão em massa na varrição de ruas compromete a saúde dos paulistanos
Aviso à População:
A Prefeitura Municipal de São Paulo anunciou na segunda-feira, dia 7 de novembro, que cortará pela metade os recursos para pagamento dos serviços prestados na varrição da cidade de São Paulo. Esta medida compromete não apenas a limpeza da capital, mas a saúde da população e o sustento de milhares de famílias.
Pelo menos três mil varredores correm o risco de perderem os seus empregos, num momento que o desemprego vitima mais de 12 milhões de brasileiros. Além disso, sem varrição nas ruas, a cidade enfrentaria o caos num período que antecede o aumento da geração dos resíduos sólidos com as férias e festas de final de ano, além das chuvas que levam ao aumento das pragas e doenças.
O Siemaco – Sindicato dos Trabalhadores em Empresas de Prestação de Serviços de Asseio e Conservação e Limpeza Urbana de São Paulo – entende que os salários dos varredores de ruas, que formam a base da pirâmide social, não compromete as finanças da maior cidade brasileira.
Estamos negociando com o governo de transição e com as empresas Inova e Soma, e lutaremos incansavelmente pela manutenção dos empregos desses trabalhadores essenciais.
Não permitiremos que os trabalhadores da limpeza pública de São Paulo paguem esta conta.
Contamos com o apoio da população de São Paulo na defesa dos direitos dos varredores e manutenção da limpeza da nossa cidade.
Moacyr Pereira