Com esperança, é para o sindicato que o trabalhador recorre em tempos de desemprego
Depois que chegou de Pernambuco e após um período de adaptação, Maria das Dores Geralda Barbosa encontrou na limpeza o seu sustento na capital paulista. Em seis anos de atividades, ela trabalhou como auxiliar de limpeza, copeira e encarregada de equipe de limpeza.
No final do ano passado, no entanto, a crise do desemprego atingiu Dora, como é chamada pelos amigos. Ela não resistiu ao corte de funcionários da empresa RS e aos 47 anos recorreu à Central de Vagas do Siemaco, para retornar ao mercado de trabalho.
Vinda do trabalho rural, familiar, ela conta que com apenas sete anos de idade “ganhou” a sua primeira enxada. Afinal, essa era a vocação dos moradores de Surubim, próximo do Recife, quando pequena. Hoje, Dora vive com os dois filhos na cidade grande e os três buscam emprego.
Buscar a Central de Vagas do Siemaco foi natural, contou. Filiada ao Siemaco desde que entrou na limpeza profissional, Dora testemunha que sempre foi muito bem atendida pela equipe do sindicato, mas nunca antes havia precisado tanto do apoio como agora.
“O Siemaco sempre ajuda os trabalhadores. Eu gosto daqui”, afirmou. Apesar de nunca ter tido problemas com a equipe que liderava, contou que as informações dadas pelo sindicato sobre benefícios sempre foram muito úteis, na época em que trababalhava como auxiliar de limpeza.
Líder solidária, Dora nunca gostou de ser enérgica, pelo contrário. “Como encarregada eu sempre ajudei a minha equipe, fazendo junto com os meus colegas”, finalizou.