UGT celebra o Dia do Trabalhador com informações e alinhamento de estratégias sobre o presente e o futuro do mundo laboral
Mais uma vez, a UGT – União Geral dos Trabalhadores – celebra o Dia do Trabalhador, 1º de Maio, difundindo informações para alinhamento da luta pela promoção dos sindicatos filiados e as categorias representadas. Reunidos em São Paulo, os presidentes e diretores das centrais estaduais participam do Seminário 1º de Maio – Dia Internacional dos Trabalhadores. Entre eles, o presidente e vice-presidente do Siemaco, Moacyr Pereira e Roberto Santiago.
O foco do debate, este ano, é a 4ª Revolução Industrial: os Impactos no Mundo do Trabalho e a Construção de uma Sociabilidade Firmada nos 17 Objetivos de Desenvolvimento Sustentável. Além disso, os panoramas econômicos, políticos e sociais que permeiam um ano eleitoral em meio à conjuntura mundial e como esse cenário afeta o mundo sindical.
Na abertura, na quinta-feira (26), o presidente da UGT, Ricardo Patah, recebeu autoridades como o governador de São Paulo, Marcos França. Ele destacou as ameaças advindas da nova legislação trabalhista, que vigora desde novembro de 2018.
“Precisamos reagir à esta reforma criminosa, que ameaça os sindicatos e trabalhadores”, resumiu. Testemunhou depois que a UGT orgulha-se de ser a maior central sindical na representatividade do segmento de comércio e serviços.
“Somos a base da pirâmide. Trabalhamos com a limpeza que nos dá vida, vendemos sonhos no comércio e fabricamos o pão de cada dia”, citando os profissionais do Asseio e Conservação, Limpeza Urbana e Áreas Verdes, os padeiros e os comerciários.
Ao governador de São Paulo, Marcos França, Patah disse esperar um aliado para mudar esta história. Ressaltou que apenas sindicatos fortes conseguirão “acabar com as injustiças sociais”.
Respondendo ao presidente da UGT, o governador disse orgulhar-se da sua trajetória na condição de trabalhador. Resumiu a sua trajetória profissional até chegar ao governo do Estado e os números alarmantes do desemprego na região metropolitana de São Paulo.
Ressaltando a relevância do tema escolhido para o Seminário 2018, Márcio França colocou-se o governo do Estado à disposição da UGT para “requalificar a mão de obra para que os trabalhadores posam aproveitar os benefícios da tecnologia.
O mundo está de olho no Brasil e o Brasil precisa estar de olho no que acontece no mundo
O Seminário da UGT traçou um panorama da realidade atual reforçando a importância do sindicalismo para minimizar as consequências da atual realidade política e econômica na vida do trabalhador e das mudanças tecnológicas para o mundo do trabalho. Pontuaram a conjuntura e economia brasileira e internacional e analisaram o futuro da indústria 4.0 e seus impactos para os trabalhadores.
Na véspera, os líderes ugetistas reuniram-se durante a 27a Reunião Plenária da Executiva Nacional da UGT. Moacyr Pereira e Roberto Santiago, respectivamente diretor financeiro e vice-presidente da UGT, destacaram-se em suas participações ao falarem aos presidentes das centrais estaduais.
Moacyr dividiu a experiência do Siemaco SP ao adotar uma nova estratégia para enfrentar a nova legislação trabalhista. “Sempre realizamos um trabalho forte e direcionado aos trabalhadores em suas bases de trabalho. Antes íamos procurar problemas a serem resolvidos, mas hoje incentivamos a sindicalização, mostrando as ações sindicais realizadas.
Lembrando que à ameaça ao mundo sindical é um fato mundial, disse que os sindicalistas não devem esperar nada dos governos, mas fazer a lição de casa e enfrentar o problema de frente. Explicou como o Siemaco está atingindo os seus objetivos ao conquistar a confiança dos trabalhadores.