Diretoria do Siemaco reúne-se com seus pares de sindicatos de cidades do Estado de São Paulo
Sindicatos filiados à Femaco – Federação dos Trabalhadores em Serviços, Asseio e Conservação Ambiental, Urbana e Áreas Verdes do Estado de São Paulo – reuniram-se na capital paulista, na terça-feira (5), para analisar o cenário sindical e consequências para as categorias representadas após a Reforma Trabalhista, em vigor desde novembro de 2017. Representando o Siemaco SP estiveram presente o presidente do Siemaco, Moacyr Pereira, e os diretores André Santos, Márcia Adão e João Capana.
“A mídia tem atuado cruelmente contra as entidades sindicais. Infelizmente, ela não mostra a importância dos sindicatos, suas lutas e conquistas para a vida dos trabalhadores”, enfatizou o presidente da Femaco e vice-presidente do Siemaco SP, Roberto Santiago. Ponderou que o trabalho dos sindicatos não se limita a negociar, anualmente, o reajuste dos salários.
“Mais importante do que as conquistas econômicas são as conquistas sociais. A fiscalização e a determinação por melhores condições de trabalho e a garantia de benefícios como cesta básica, vale-refeição, PPR e muitos outros”, completou.
A atual situação financeira das entidades representativas também foi debatida. Isso porque desde que a nova legislação tornou optativa a contribuição sindical, a arrecadação média das entidades sofreu queda de 88% (dados do MTE) no primeiro quadrimestre do ano, se comparado ao mesmo período de 2017.
Para os dirigentes, mesmo num cenário tão negativo os sindicatos podem se fortalecer. A saída, acreditam, é a filiação, que comprova a representação e aumenta a força do trabalhador.
“Os que realmente defendem o interesse dos trabalhadores certamente serão financiados por seus associados e tendem a crescer. Os que não têm nenhum compromisso vão desaparecer. Portanto, as entidades precisam mostrar atuação junto aos trabalhadores e atrair novos associados para compensar a queda da receita”, avaliou Santiago.
(com informações do portal da Femaco)