Siemaco conquista direitos dos trabalhadores da Trevo Ambiental após greve na varrição
Os varredores da Trevo Ambiental cruzaram os braços e não saíram às ruas na terça-feira (21) apoiando a mobilização dos colegas iniciada no dia anterior. A paralisação afetou todas as bases de trabalho e os serviços de varrição de ruas nas regiões central e leste da capital paulista. Com a pressão, e após muita negociação, os débitos começaram a ser pagos no final da tarde.
Uma nova assembleia foi realizada em frente da Garagem Geral empresa, no Parque Novo Mundo, para onde os trabalhadores foram encaminhados com a promessa de cumprimento da Convenção Coletiva de Trabalho. Foi decidido, então, que todos retomariam as tarefas na manhã seguinte.
Siemaco e trabalhadores lutando pelo que é direito
Tudo começou com o atraso no pagamento dos salários e benefícios (Vales Alimentação, Refeição e Transporte), o que prejudicou a ida e vinda dos profissionais e a continuidade do trabalho. O Siemaco teve de intervir e foram dois dias de negociação, mas como não houve tempo hábil para quitar todos os débitos durante a tarde, a Trevo Ambiental comprometeu-se a continuar os pagamentos durante a quarta-feira.
“Metade dos trabalhadores foram pagos e a empresa decidiu fazer plantão noturno para garantir que os demais recebam o que lhes é de direito”, contou o coordenador sindical Márcio, no início da noite. O plantão do Siemaco nos locais do trabalho seguirá até a normalização da prestação de serviços.
Sindicato e trabalhador unido garante a vitória da negociação
As equipes locadas na Freguesia do Ó, Penha e Ecoponto Vila Maria aderiram ao movimento iniciado na segunda-feira pelos colegas dos Alojamentos da Casa Verde e do Jaçanã. Ao mesmo tempo, o diretor João Capana negociava com os representantes da empresa e validava as decisões com os trabalhadores.
Nesta quarta-feira, a equipe sindical acompanhará a continuidade dos pagamentos e ficará atento às denúncias pontuais de irregularidades, feita isoladamente. A Trevo Ambiental assumiu a varrição das regiões Central e Leste da capital paulista há cerca de dois meses e tem contrato firmado com a Prefeitura Municipal até o final do ano.