Siemaco negocia redução dos prejuízos dos trabalhadores demitidos pela Mopp, que perdeu o contrato de limpeza do Hospital Mandaqui
Seis dias após receberem a notícia de que a empresa para quem prestavam serviços de limpeza hospitalar tinha perdido o contrato, aproximadamente 100 trabalhadores da Mopp reuniram-se no Siemaco, na segunda-feira (27) e votaram em assembleia as condições para uma negociação com o ex patrão, realizada pelo sindicato. Todos estão ansiosos por receberem os seus direitos. A maioria funcionários antigos, alguns com mais de vinte anos de estabilidade.
A equipe de 160 auxiliares de limpeza do Hospital do Mandaqui, localizado na região norte da capital paulista, foi surpreedida com a chegada do novo prestador de serviços em plena troca de turno, à meia-noite de 22 de agosto. Na manhã seguinte, às sete horas, o Siemaco estava no local de trabalho defendendo os direitos dos trabalhadores.
De lá para cá as negociações entre a nova empresa (Corline), a antiga prestadora de serviços (Mopp) e o gestor do contrato (administração do Hospital Mandaqui) foram intensas. A Corline comprometeu-se em recontratar os antigos funcionários até o limite de completar o seu quadro funcionários. Assim, 34 profissionais foram reabsorvidos e já estão com carteira assinada. As negociações com a Mopp continuam…
Na segunda-feira, o coordenador sindical Valdir detalhou os detalhes já definidos: o pagamento dos 21 dias trabalhados, no prazo até o final do mês de agosto. Também, a rescisão contratual e a homologação feita pelo sindicato (com liberação do FGTS e Seguro Desemprego).
“Estamos fazendo todo o possível para reduzir as perdas e garantir os direitos dos trabalhadores”, disse Valdir. Afirmou, ainda, que o Departamento Jurídico do Siemaco está acompanhando de perto as negociações e garantirá o suporte necessário. Inclusive, cao necessário, para abertura de processos trabalhistas.