Siemaco em Gestão traz curso de eSocial para administrativo e contábil de empresas dentro do sindicato
O eSocial é um projeto do Governo Federal que visa unificar o envio dos dados sobre trabalhadores em um site e permitir que as empresas prestem as informações uma única vez. Apesar de já fazer parte da área contábil e administrativa há anos, esta ferramenta ainda gera dúvidas sobre sua funcionalidade e aplicação. Por isso, o Siemaco São Paulo realizou, na última terça-feira (26), durante todo o dia, mais uma palestra em seu auditório para esclarecer corporações sobre suas obrigações.
A ideia faz parte do projeto Siemaco em Gestão, coordenado pela diretora Silvana Souza, que traz projetos para aproximar os setores administrativos de empresas das categorias em que trabalhadores representados pelo sindicato trabalham, para fortalecer o diálogo e a parceria em prol da classe trabalhadora. “Fizemos uma enquete e a demanda pelo curso sobre o eSocial voltado para segurança e saúde do trabalho foi o mais requisitado. Foi daí que chamamos o doutor Fábio Rodrigues, especialista no assunto, para falar mais sobre o tema”, explica.
Luiz Mangiavacchi, técnico em segurança do trabalho que participou do curso, disse estar impressionado com a qualidade do palestrante e da estrutura oferecida pelo Siemaco São Paulo. “Lugar e atendimento ótimo para eventos. Um curso de muita qualidade, com profissional muito fundamentado no assunto que está abordando. Parabéns ao Siemaco e à toda equipe da organização”, ressalta.
Para o doutor Fábio Rodrigues, advogado sócio-fundador da Central do Empresário e que atua desde 1995 em relações trabalhistas e sindicais, a preocupação do Siemaco em abordar o tema mostra o compromisso do sindicato com a qualidade do ambiente de trabalho. “Focamos nos temas de Segurança e Saúde do Trabalho, que certamente são uma das maiores preocupações das empresas e do Comitê Gestor do eSocial. Há uma dificuldade enorme de compreensão e elaboração de documento e da própria implantação do sistema para fazer a entrega. Não à toa o Comitê Gestor estabeleceu fases, deixando o módulo de Segurança por último, porque já é de conhecimento geral tamanha complexidade”, avalia.
“Infelizmente no país as empresas têm um cumprimento bem aquém do necessário sobre as Normas Regulamentadoras, que já estão em prática há quatro décadas. É uma pena, porque estamos falando de segurança e saúde do trabalhador. Corporações ainda se prendem ao não cumprimento de normas e muitas vezes só passam cumpri-las pensando em autuação, mas não entendem a importante da segurança para seus funcionários”, finaliza o advogado.