SIEMACO Em Gestão oferece palestra gratuita sobre LGPD, Lei de Liberdade Econômica e e-Social para administrativo das empresas

 SIEMACO Em Gestão oferece palestra gratuita sobre LGPD, Lei de Liberdade Econômica e e-Social para administrativo das empresas

Pensando em ajudar os trabalhadores e trabalhadoras do administrativo das empresas representados pelo sindicato, o SIEMACO São Paulo promoveu, na última segunda-feira (18), uma palestra com especialistas em e-Social, Lei de Liberdade Econômica e Lei Geral de Proteção de Dados (LGPD), para que estes profissionais tenham mais base para atuar dentro dos seus locais de trabalho.

Uma iniciativa do SIEMACO Em Gestão, um projeto de aproximação com o setor administrativo das empresas liderado pela diretora Silvana Souza, o WorkShop teve a participação de mais de 20 empresas. O diretor do SIEMACO-SP João Capana também esteve a frente do evento, que teve entre os palestrantes o advogado Fabio João Rodrigues, que atua desde há duas décadas em relações trabalhistas e sindicais.

“Queremos cada vez mais aproximar os administrativos das empresas do sindicato, pois eles também fazem parte dos nossos representados. Por isso oferecemos cursos e palestras gratuitas, para auxiliar esses profissionais e mostrar que o SIEMACO-SP está ao dispor deles”, coloca Silvana.

O advogado Fábio Rodrigues falou sobre o e-Social e Liberdade Econômica, reforçando algumas alterações que a nova lei trouxe ao sistema. “As novidades vieram para desburocratizar o e-Social, pois simplificaram e enxugaram a plataforma. E é importante que as empresas se atualizem para proceder de forma correta”, explica.

Os especialistas Ana Peroni, advogada e executiva sênior que atua no Jurídico do Grupo Brasanitas, e Leandro Fernandes, diretor da Crani Consultoria, falaram sobre Lei Geral de Proteção de Dados, suas implicações e prazos para as empresas se adequarem. “A LGPD veio para proteger todos os dados das pessoas físicas. E essa lei entra em vigor a partir de agosto de 2020, então as empresas e sindicatos têm menos de um ano para se adequar, sob pena de multa que pode chegar a 50 milhões de reais ou 2% da receita bruta anual. Revisar processos internos, desde o recrutamento até a rescisão do trabalhador, tudo que envolva a segurança da informação dessas pessoas deverá ser protegido”, coloca Peroni.

Além da questão da multa, Leandro completa a explicação afirmando que também é preciso ter atenção à imagem da empresa ou entidade no mercado. “Imagine só como é negativa a exposição de uma empresa que não tem cuidado com os dados das pessoas que ele tem cadastradas. Quem, por exemplo, vai querer comprar algo num e-commerce que tem vazamento de dados pessoais dos seus clientes? E isso serve para qualquer ramo de atividade”, alerta.